Os procedimentos cirúrgicos com fins reparadores são tão numerosos e variáveis quanto os tipos de deformidades, que podem apresentar-se em qualquer parte do corpo ou da face. Essa parte da cirurgia plástica é o grande desafio dos cirurgiões.
A cirurgia plástica reparadora busca primordialmente restaurar a função e minimizar as deformidades, quaisquer sejam, mas não deixa de levar em consideração os aspectos estéticos para reintegrar o indivíduo à sociedade, elevando sua autoestima e melhorando a sua função global.
As deformidades podem ser congênitas (presentes ao nascimento), ou decorrentes de acidentes ou provocadas por doenças.
Os procedimentos envolvem áreas como: reconstrução de estruturas faciais (pálpebras, nariz, lábios, orelhas) e corporais, tratamento de cicatrizes, tumores de pele (benignos e malignos), reconstrução de mamas, tratamento de queimados e acidentados – tanto aguda como tardiamente, cirurgia craniofacial, cirurgia da mão, microcirurgia.
A cirurgia plástica reparadora é sem dúvida uma das áreas mais gratificantes da especialidade, já que pode proporcionar enormes benefícios físicos e psicológicos a pacientes portadores de deformidades congênitas e adquiridas. Dependendo fundamentalmente da integração com os princípios da cirurgia estética, a restauração da função e da anatomia oferecem ao cirurgião verdadeiros desafios que somente podem ser vencidos através de raciocínio, grande conhecimento, criatividade, experiência clínica e habilidade cirúrgica.